Leitura para Bebês: Quando Começar?

Uma dúvida muito comum entre os pais é quando começar a ler em voz alta para o bebê?

A resposta é muito simples: o mais rápido possível!

Afinal, a partir do nascimento até os 06 anos a mente da criança funciona como uma esponja, captando tudo que se passa ao seu redor. É uma fase bastante sensível para o desenvolvimento da personalidade e da linguagem do ser humano. Por isso o melhor momento para começar a ler em voz alta para o seu filho é durante este período.

A leitura em voz alta prepara as crianças para a instrução formal da leitura e age em quatro áreas:

  • Linguagem oral
  • Habilidades cognitivas
  • Conceitos de palavras impressas
  • Consciência fonética

O desenvolvimento dessas habilidades fornece uma base sólida para apoiar o desenvolvimento da alfabetização durante os primeiros anos escolares.

Aqui na Floresta Encantada, desde o momento que o bebê entra no berçário já iniciamos leituras e rodas de histórias, atividades que são realizadas até o final do infantil.

Veja a seguir algumas dicas para aproveitar melhor a leitura com seu pequeno

Lendo em voz alta para bebês e crianças:

  • Comece com o bebê sentado em seu colo, com seus braços ao redor dele. Este contato com o corpo inteiro promove um aspecto emocional positivo da leitura em voz alta.
  • Ao redor 6 meses da idade os bebês tornam-se menos passivos e mais interessados em levar coisas a boca e pegar objetos. Ofereça um brinquedo ou mordedor para mantê-los ocupados durante suas sessões da leitura.
  • Aos 8 meses de idade, os bebês tornam-se mais ativos e apreciam virar as páginas. Incentive-os a fazê-lo quando for a hora. Isso ajuda a desenvolver habilidades de escuta ativa.
  • Com 12 meses de idade, os bebês são capazes de ouvir, apontar para objetos na página e interagir. Você pode convidá-los a fazer os barulhos dos animais, carros, etc (múuu, oink, vrumvrum).
  • No momento em que começam a andar, fica mais difícil mantê-los parados. Escolha a horinha da leitura sabiamente (talvez antes de uma soneca) e desfrute deste momento de aconchego.
  • Comece com livros de imagens e poucas frases por página. Em seguida, adicione gradualmente livros com mais texto à medida que o seu filho amadurece aumentado a complexidade dos temas.

Dicas gerais para qualquer idade!

  • Lembre-se, a leitura em voz alta não vem naturalmente para todas as pessoas. É uma habilidade que precisa de prática, paciência e desenvolvimento.
  • Bebês são um público pouco exigente, mas a prática desde cedo pode ser necessária para VOCÊ. Conforme seus filhos forem crescendo o seu jeito de ler pode aumentar o prazer da criança na leitura. Treine ler com muita expressão, mude sua voz ao ler a caixa de diálogo, ajustar o seu ritmo de acordo com a emoção que deseja passar. Pode soar bobo para você, mas as crianças vão “sentir” a história com muito mais intensidade.
  • Não se apresse! Leia de forma que sua audiência forme as imagens em suas mentes.
  • Conforme as crianças crescem, por melhor que seja o contador de histórias, não é incomum que elas se levantem durante a leitura ou comecem a mexer e um brinquedo. Isso não significa que eles não estejam prestando atenção na história. Continue a leitura e faça perguntas para verificar se eles realmente estão ouvindo SEM PERDER A PACIÊNCIA.
  • Respeite o tempo da criança, se você perceber que ela não quer mais acompanhar a leitura, não fique frustrado, continue a leitura em um outro momento.

Aproveite bem este tempo com seu pequeno e tenha uma boa leitura!

Como estimular o aprendizado bilíngue em seus filhos

Se em sua casa seu marido e você falam idiomas diferentes, não existem razões para que seu filho não possa se tornar uma criança bilíngue. Um segundo idioma se aprende de forma igual ao que se aprende o primeiro.

Como estimular em crianças o aprendizado de um 2º Idioma?

A princípio, o bebê, ainda dentro da barriga da mãe, começará a ouvir sua linguagem e a familiarizar-se com ela. Se o pai lhe fala um segundo idioma, o bebê também se acostumará a escutá-lo. Os bebês primeiro ouvem para que depois possam expressar o assimilado, e assim aprender a utilizá-lo para adquirir comunicação fluida. O fundamental em todo o processo é ensiná-los com paciência e com muito carinho para que as crianças cresçam com uma reação positiva aos idiomas e que desfrutem ambos.

Se existe o interesse da família que a criança seja bilíngue, a casa não é o único lugar para aprender um segundo idioma. Hoje em dia, existem muitas alternativas e espaços para que a criança possa aperfeiçoar o aprendido em casa. Na escola, na rua, na biblioteca, ou em outros lugares. Escutar, falar, ler, e escrever um segundo idioma é parte do processo de aprendizado.

Como você pode ajudar ao filho

Ajudar ao seu filho para que escute ou fale um segundo idioma pode ser iniciado e praticado em casa, através das conversações diárias, ou através de filmes, ou da música. No entanto, existem caminhos para ajudá-lo no processo de ler e escrever:

1- Os pais podem conseguir materiais no segundo idioma como livros, revistas e jogos didáticos;

2- Os pais podem escutar seus filhos lerem no segundo idioma, sem importar que eles não entendam o que a criança está lendo. O processo em si mesmo lhes dá a oportunidade de comprometer-se na prática da leitura que promove e dá o suporte necessário para adquirir o segundo idioma.
Além disso tudo, o que os pais podem fazer para que a criança pratique um segundo idioma, é conscientizá-la do privilégio e das vantagens que tem a criança ao dominar dois idiomas.

3- A terceira proposta é matricular em escolas e colégios que possuam ensino do 2º idioma desde cedo, o que dará mais segurança quanto a expressão do idioma. A criança compartilhará seus conhecimentos com outras crianças e se sentirá mais acolhido, melhorando ainda mais a prática no idioma.

Aprendizado para a Vida

Existem diferentes caminhos para que uma criança seja bilingue. Investigações mostram que é preferível desenvolver bilinguismo em crianças menores porque é uma forma natural para aprender dois idiomas ao mesmo tempo.

Aprender um segundo idioma inclui os pais, fatores econômicos, a comunidade, experiências, ambiente no colégio e a cultura, que podem fornecer as ferramentas necessárias para chegar ao bilinguismo com êxito.

Fonte consultada: Guía de Bilingüismo para padres y profesores, de Colin Baker. Colin Baker é autor de vários livros sobre bilinguismo e educação bilingue. Ele é professor de Educação da Universidade de Gales.

Dúvidas sobre Uso de Chupeta

Respostas para 7 dúvidas sobre o uso da chupeta por crianças

Chega de dúvidas sobre chupeta, que tira o sono dos adultos e ao mesmo tempo acalma tanto as crianças

 

Direito Garantido: Usar chupeta não faz mal na creche. Ela funciona como um objeto que ajuda na adaptação.

Mais sobre cuidados na creche

Quando o bebê nasce, os pais passam a se questionar sobre os benefícios e os malefícios de oferecer a chupeta a ele. Alguns temem causar dependência, outros pensam em possíveis problemas na dentição e na fala. Na creche, o panorama enfrentado pelos educadores não é diferente. Há muita dúvida e, por causa de tanta indecisão, esse objeto pode acabar ocupando o espaço que não merece, ser proibido radicalmente ou, pior ainda, ficar marcado como um elemento estranho ao ambiente, provocando certa inquietação, que ninguém se arrisca a resolver. Um cenário insustentável, ainda mais porque envolve dois aspectos importantíssimos da Educação Infantil: cuidados com os pequenos e a promoção da autonomia. Confira a seguir as recomendações de especialistas para as dúvidas mais comuns.

 

1. Para que serve a chupeta?

Ela é uma fonte de relaxamento para os bebês (não é à toa que um dos sinônimos é consolador e o termo em inglês é pacifier, que significa “pacificador”). Segundo explicação do pediatra José Martins Filho no livro Lidando com Crianças, Conversando com os Pais, ela possibilita o movimento de sucção, um bom exercício para o desenvolvimento infantil, pois articula os músculos necessários à fala.

 

2. Seu uso pode ser permitido na creche?

Sim. “É errado os educadores proibirem que os pequenos chupem chupeta. Não há motivo para isso”, explica Maria Paula Zurawski, professora do Instituto de Educação Superior Vera Cruz (ISE Vera Cruz) e assessora da Secretaria Municipal de Educação de São Paulo. O objeto desempenha um papel importante na adaptação dos pequenos quando eles começam a frequentar a creche porque é útil para preencher a falta dos pais, funcionando como uma lembrança do ambiente de casa enquanto o vínculo com o educador e com as outras crianças não for estabelecido plenamente.

 

3. Na hora de dormir, ela pode ser permitida?

Sim, a chupeta ajuda a embalar o descanso dos bebês. Apesar disso, existem outros momentos em que ela não deve ser liberada: durante as atividades e as refeições, já que, além de atrapalhar o desenvolvimento da dicção, pode estimular o comportamento introspectivo, prejudicando a socialização.

 

4. É papel do educador ajudar as crianças a largar a chupeta?

Sim, mas não há um método para isso. A função do professor é promover a autonomia delas – o abandono do objeto é uma consequência. Cabe ao adulto ainda desenvolver uma relação de confiança com os pequenos para que eles se sintam cada vez mais seguros na creche. Por isso, é importante ter em mente que chupar chupeta é um hábito que deve ser tolerado, mas não incentivado. Para explorar a responsabilidade e a independência de cada um, proponha que, quando forem vetadas, elas sejam guardadas em potes individuais, junto aos demais materiais de uso pessoal. Um alerta: não perca tempo explicando para as crianças os problemas que ela pode acarretar, como dificultar a fala e atrapalhar o crescimento da dentição, na tentativa de fazer com que a larguem. “Até os 3 anos, a relação entre causa e consequência ainda não é bem compreendida”, explica Cisele Ortiz, psicóloga e coordenadora de projetos do Instituto Avisa Lá, em São Paulo.

 

5. Até que idade os pequenos podem usar a chupeta?

Não existe um limite fixo. O bom senso deve prevalecer, afinal, ela é um material de apego, tal como um cobertor ou um brinquedo qualquer que os pequenos costumam adotar para ter por perto durante um tempo. Com um bom trabalho de promoção de autonomia, feito pelos educadores em parceria com a família, é possível ajudá-los a chegar à pré-escola livres dela (leia o plano de trabalho). “Eles gostam de mostrar aos adultos que estão crescendo e, por isso, acabam abandonando a chupeta facilmente quando incentivados”, esclarece Adriana Ortigosa, coordenadora da EM Noel Rosa, em Guarulhos, na grande São Paulo.